terça-feira, 10 de julho de 2012

A MORANGA



Ah, essa moranga tão poética...
é tão poética que não me remete à nada
e; por que me remeteria
a um sonho ou talvez um poema onírico?
É tão somente uma moranga mas...
macacos me mordam, que moranga!
Toda disforme e laranja
que remete-me à estupidez de encontrar
nela alguma poesia
Ou não seria estupidez
mas um incomum momento de singularidade?
Seria o que chamam de inspiração?
Estaria eu encantado e arrebatado
pela natureza estática de uma moranga?
Ou seria apenas um cérebro
e uma moranga...
Essa relatividade gritante
eu - a moranga - o poema

                                                      Morpheus

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