quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

SOBRE O CHORO E AS COISAS QUE ESQUECI

O choro de agora não é o mesmo de outrora
como agora não espero que antes esperava
o chorinho que eu curtia me acompanhou até o lado de fora
onde esqueci em que pensava e tudo aquilo que esperava

É claro, muda o choro como muda o pensamento
que esquece o que queria dizer ou sobre o que falava
e é claro que quando saí percebi que era o momento
em que me confundi naquilo em que me empenhava

Então tudo só pode acabar de modo confuso;
por que as coisas na vida ás vezes
são confusas, assim como este poema difuso

O chorinho ainda é e sempre será o choro
embora a cada momento seja uma emoção diferente
do modo como, um dia, foi para toda esta gente...

                                                                                             Morpheus

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

PROMESSA

Minha mente é um limbo atemporal
É um ermo crepuscular
Por onde costumo andar
Quando não estou em horário comercial

Minha mente me prepara armadilhas
Me trata como um tolo
Nisto se vê maledicência e dolo
Mas, obstante, ainda encontro redondilhas

Ainda sou capaz de encontrar a saída
Que me leva
De volta à minha vida

Ainda sou capaz de terminar o soneto
E cumprir
Tudo aquilo que prometo

                                                               Morpheus